Baianos devem se preparar para mais chuvas e calor acima da média ainda em 2024


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O inverno chegou em 20 de junho, mas ainda tem muita gente indo dormir com o ventilador ou com o ar-condicionado ligados e as notícias não são animadoras. Os baianos devem se preparar para temperaturas acima da média no segundo semestre de 2024. Durante a noite pode até esfriar um pouco, mas os dias serão de suor. A previsão é da empresa Climatempo e os detalhes foram apresentados durante o 1º Fórum Desafios Climáticos na Bahia, realizado nesta quinta-feira (4), em Salvador.

O evento foi uma iniciativa da Neoenergia Coelba e teve participação das Defesas Civil da Bahia e de Salvador. O objetivo foi debater as previsões para os estado e para a capital e apresentar o planejamento da distribuidora para lidar com eventos extremos do clima, como os temporais que atingiram as cidades de Ilhéus e Itabuna, no fim de 2023, os mais de 820mm que caíram em Salvador, em abril, ou situações como a calamidade enfrentada pelos gaúchos.

Quando um barranco desliza sobre a rede de energia elétrica, uma árvore tomba sobre um poste ou um rio transborda e inunda uma área extensa é um desafio para as equipes conseguirem reparar o problema e restaurar o serviço, mas, segundo os especialistas, eventos climáticos extremos são previsíveis e precisam ser monitorados. É sabido, por exemplo, que o efeito La Ninã deve começar em julho e intensificar a chuva no Norte e no Nordeste, na primavera, e o risco de estiagem extrema no verão.

O diretor-presidente da Neoenergia Coelba, Thiago Guth, citou a tragédia do Rio Grande do Sul como um exemplo da necessidade de se antecipar aos desastres, contou que a concessionária já tem planos de emergência para regiões onde a densidade populacional é mais elevada na Bahia e frisou que esse planejamento está sendo revisado e ampliado para todo o estado.

“O objetivo desse evento é discutir o que nós podemos fazer em conjunto para nessas situações, que por mais que a gente se prepare ainda vão acontecer, a gente com boa interlocução entre o poder público, sociedade e a concessionária de energia possamos passar por esse momento sem risco e consiga de forma mais rápida reestabelecer o serviço para a sociedade”, explicou.


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Glauber Gomes

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